Ler é um vício. Bom, mas vício. Desde bem jovem sempre li bastante, muitas vezes deixava de brincar e sair para ler. Com os anos, comecei a ser mais seletiva em minhas leituras, talvez por isso elas deixaram de ser tão interessantes como antes. Não tinham o mesmo valor e sabor…
Mas a gente muda. Com as filhas maiores, em que nenhuma nem a outra vem fechar meu livro bem naquela hora que estou ávida para ver o desdobramento da história, voltei a mergulhar na leitura, agora muito mais por prazer e sem obrigações. 500 páginas tornam-se um pocketbook. Mesmo no mundo tecnológico de hoje, de incontáveis séries nos canais de tv, gosto mais de ler um bom livro.
Essa semana terminei mais um livro da autora irlandesa Lucinda Riley. No ano passado, ela esteve na Bienal do Livro e comecei a me interessar por suas obras depois disso. É uma literatura que envolve romantismo e mistério, misturados e fatos e personagens reais da história.
As Sete Irmãs, que li recentemente, tem toda uma parte que se passa no Rio e nos mostra de forma muito envolvente como vivia a sociedade carioca nas primeiras décadas do século 20, inclusive com acontecimentos históricos como a construção da estátua do Cristo Redentor, que adorei e não sabia (confesso).
Já A Irmã da Tempestade, que nos transporta para a Noruega, envolve o renomado compositor e pianista Edward Grieg. Ao buscar suas origens, a personagem principal Ally nos faz ter vontade de ouvir as composições de Grieg (foi o que fiz) e a ler (ou reler) os textos do igualmente famoso Henrik Ibsen.
Esses dois livros que não te assustam pelo número de páginas. Ao contrário, você quer mais #amei
“A felicidade é uma estação intermediária entre a carência e o excesso.”
Henrik Ibsen
Campinas, 13/04/2017